Recentemente, um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelou uma estimativa impactante: mais de 73 mil novos casos de câncer são esperados no Brasil somente neste ano. Apesar de ser o segundo tipo de câncer mais prevalente entre as mulheres no país, a detecção precoce e o tratamento nas fases iniciais do câncer de mama apresentam uma probabilidade notável de cura, atingindo impressionantes 95%.

Na região, quatro mulheres atendidas pela ONG Casa Maria não apenas ilustram, mas personificam a resiliência e a superação.

🌷Edi: resiliência e gratidão🌷

Aos 67 anos, a dona Edi Elizabete, de Santa Maria, recebeu a notícia devastadora do câncer de mama em 2019. Em meio à dor e ao medo, ela encontrou apoio nas irmãs, que prontamente deixaram tudo para cuidar dela. Ela enfrentou quimioterapias dolorosas, a perda dos cabelos e a cirurgia em 2020. O suporte da Casa Maria, com meias e sutiã, foi crucial. Hoje, próxima do fim do tratamento, Edi expressa sua profunda gratidão e instiga energicamente as mulheres a fazerem mamografias regulares, sublinhando a importância da prevenção. “Mulheres, façam a mamografia, porque essa doença é muito sofrida! Tu tens que ser forte para suportar.”

🌷Rita Paz: a vitória da resiliência🌷

A santa-mariense Rita Paz, 46 anos, descobriu a doença em 2019, durante uma busca por um cisto no ovário. A notícia do diagnóstico maligno a levou a uma fase de medo e incerteza, mas sua resiliência a guiou por todos os procedimentos do tratamento oncológico. Hoje, três anos após o tratamento, Rita expressa sua profunda gratidão, destacando como a palavra “gratidão” se tornou central em sua vida, simbolizando não apenas uma jornada de superação, mas também de transformação pessoal.

🌷Rosangela Oriques: a jornada de uma guerreira🌷

Rosangela, 56, iniciou sua luta contra o câncer em 2016, quando percebeu um nódulo em sua mama enquanto tomava banho. Agindo com prontidão, na segunda-feira seguinte ela já estava consultando um médico. Naquele mesmo mês, o diagnóstico chegou, trazendo uma notícia difícil: um tipo agressivo de câncer de mama. O nódulo mamário é o sintoma mais comum desse câncer, frequentemente não acompanhado de dor.

Oriques realizou várias sessões de quimioterapia e radioterapia, além de cirurgia. Rosangela expressa sua profunda gratidão, especialmente à Casa Maria, e ressalta a importância de compartilhar histórias para inspirar outras mulheres na mesma jornada.

🌷Karine Silva: Fé, Amor e Superação🌷

Professora de Geografia em Unistalda, Karine Silva, aos 41 anos, enfrentou o diagnóstico de câncer de mama em setembro de 2015. Com dois filhos e o apoio incansável do esposo, ela superou as viagens cansativas para o tratamento em Santa Maria. A Casa Maria se tornou seu lar temporário durante as radioterapias, proporcionando não apenas um alojamento completo com todas as refeições, mas também apoio emocional. Em setembro de 2022, Karine enfrentou novamente o câncer, novamente vencendo. Sua mensagem ressoa com força, fé e alegria de viver, enfatizando a importância de manter a positividade mesmo diante dos desafios mais difíceis.

Outubro Rosa

Essas mulheres, unidas pela experiência compartilhada de enfrentar o câncer de mama, demonstram a importância do apoio, da prevenção e da resiliência. As “Histórias que Inspiram” da Casa Maria transmitem a mensagem de esperança e encorajamento para todas as mulheres que enfrentam desafios similares.

Enquanto o Instituto Nacional do Câncer destaca mais de 73 mil novos casos de câncer no Brasil, é fundamental lembrar que a detecção precoce eleva as chances de cura para 95%.

Os depoimentos reforçam a importância da conscientização e da solidariedade, ressaltando que, juntas, as mulheres podem superar qualquer adversidade.